Estamos diante de mais uma eleição, agora para: Presidente, Governador, Senador, Deputados Federais e Deputados Estaduais. Isto para as gerações com mais de quarenta anos é uma verdadeira festa, pois sofreram na própria carne o quão difíceis foram os chamados anos de chumbo.
Por ser muito jovem nossa democracia, tivemos fatos na política que envergonham qualquer cidadão ou cidadã de bem. Porém, houve uma banalização por parte da grande mídia nos últimos tempos, que depõe até contra o próprio jornalismo sério, haja vista, que fatos que ocorreram recentemente, para os estudiosos do assunto ocorriam a "rodo" antes, durante e depois do regime militar, sem nenhum tipo de publicidade.
Dizem alguns cientistas políticos, que o grande adversário do modelo atual é o chamado quarto poder, ou seja, a mídia nacional, liderada pelo maior grupo de comunicação do Brasil. Aliás, no informativo da Carta Maior de 23 de agosto do corrente ano, revela que pesquisa realizada pelo laboratório de mídia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro durante os primeiros oitos meses do ano, o principal telejornal do País divulgou: 9 horas, 19 minutos e 37 segundos de noticias desfavoráveis ao atual governo, contra 45 minutos de noticias favoráveis, o que colocado em uma balança deixa desequilibradas as noticias.
Creio, que pelo exemplo acima, vejo cidadãos que vivem em dificuldades mas, que nos últimos anos melhoram seu padrão de vida - ainda longe do ideal, criticarem tanto o atual modelo iniciado pelo Presidente Lula e tendo continuidade com a Presidenta Dilma, que é de valorização do salário mínimo, o bolsa família, criação de diversos cursos técnicos em todo o País, sistema de cotas para o ingresso de estudantes de escolas públicas em Universidades Federais - o que é odiado pela elites -, financiamento da casa própria, do seu carro, etc..
Dos três modelos que estão liderando as pesquisas presidenciais, dois deles, o do PSDB e o do PSB pregam a flexibilização da CLT, a terceirização, a privatização - leiam sobre o assunto "privatização" e vão ver o que é corrupção e o estado mínimo. Como falar em: saúde, educação, segurança e distribuição de renda com um programa de governo que nos diz exatamente o contrário.
Por tudo isto, prefiro ir avançando com calma, mesmo sabendo que existe um latifúndio para ser corrigido, reformas a serem realizadas como: política e tributária, democratização dos meios de comunicação, vou e peço aos meus companheiros e trabalhadores em geral que votem em DILMA, TARSO e OLÍVIO e nos parlamentares identificados com as lutas dos trabalhadores.
Renato Maia
Diretor de Relações e
Formação sindical
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