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Ato de 1º de Maio em Porto Alegre reforça trabalho decente e redução dos juros.



Centenas de pessoas celebraram o 1º de Maio, dia do trabalhador e da trabalhadora, durante o ato unificado com shows culturais, realizado na praça da Usina do Gasômetro, em Porto Alegre. Organizado pela CUT-RS e centrais sindicais do Rio Grande do Sul, o evento reforçou as principais pautas da classe trabalhadora: “trabalho decente, renda, direitos, juros baixos, revoga Novo Ensino Médio e democracia”.


Além de pronunciamentos, cinco shows musicais animaram e embalaram os participantes: Feminejas, um grupo de mulheres que canta sertanejo, o rap de Dekilograma, o rock de Alquimia Voodoo, a banda do Sindicato dos Músicos do RS e o samba do Areal do Futuro. Só música de qualidade!


Houve ainda esquete teatral dos “Artistas na rua pela Democracia”, lembrando os desaparecidos políticos durante o golpe militar de 1964. Uma das faixas abertas dizia: “Pelo direito à memória, à verdade e à justiça. Pela abertura irrestrita dos arquivos da ditadura”.


Permanecer nas ruas, organizados e mobilizados.


O presidente da CUT-RS, Amarildo Cenci, destacou que “é preciso celebrar a resistência e barrar o fascismo”, lembrando que elegemos um presidente da República “com caráter popular”.


“A pauta que subiu a rampa do Planalto só vai acontecer se permanecermos nas ruas, organizados e mobilizados, porque é assim que se faz a luta e se conquista direitos e é assim que se avança no processo civilizatório”, avaliou.


Para Amarildo, “o presidente Lula precisa de nós nas ruas e não puxando o saco dele, mas apoiando as boas políticas e reivindicando mais”. “Queremos trabalho decente, não queremos trabalho análogo à escravidão, não queremos terceirização da atividade-fim, nós queremos melhores salários e isenção de imposto de renda até R$ 5 mil, nós queremos isenção de impostos no consumo e botar os ricos, os milionários e os bilionários no imposto de renda”, ressaltou.


“E nós queremos baixar a taxa Selic porque é uma vergonha que um país tão desigual e tão pobre retire dinheiro do bolso do trabalhador e da trabalhadora para rentabilizar os especuladores, inclusive tirando do próprio capital produtivo. E nós queremos democracia com participação popular e queremos uma escola boa e não tem escola boa com esse novo ensino médio”, salientou.


O Sinpacel-RS esteve representado pelo presidente Walter Fogaça e pelos dirigentes Gilberto Macedo, Alekisan Martins, Márcio Souza, James Silva, Cléo Carvalho e Anselmo Oliveira.

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