Cesta Básica sobe em 14 capitais. Em Porto Alegre uma redução de 0,12%.
- profmarcioviegas
- 11 de mar.
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O custo da cesta básica de alimentos aumentou em 14 das 17 capitais do Brasil em fevereiro, na comparação mensal, segundos dados divulgados pelo Dieese. As maiores altas registradas foram no Recife (4,44%), em João Pessoa (2,55%), Natal (2,28%) e Brasília (2,15%).
Por outro lado, as três reduções ocorrem em Goiânia (-2,32%), Florianópolis (-0 13%) e Porto Alegre (-0,12%). Os dados são da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
No período, o maior custo do conjunto de alimentos básicos foi observado na cidade de São Paulo (R$ 860,53), seguida por Rio de Janeiro (R$ 814,90), Florianópolis (R$ 807,71) e Campo Grande (R$ 773,95). Os menores valores foram registrados em Aracaju (R$ 580,45), Recife (R$ 625,33) e Salvador (R$ 628,80) - nas cidades do Norte e Nordeste, há uma composição diferente da cesta.
Na comparação anual, no mês passado, houve aumento no valor da cesta básica em 14 capitais, com variações entre 1,87%, em Vitória, e 13,22%, em Fortaleza. Já os municípios que tiveram retração foram Porto Alegre (-3,40%), Rio de Janeiro (-2,15%) e Belo Horizonte (-0,20%).
O salário mínimo reajustado de R$ 1.518,00 é insuficiente para o trabalhador suprir as necessidades estabelecidas na Constituição e manter uma família de quatro pessoas. Para cobrir o sustento em fevereiro de 2025, segundo calculou a Dieese - com base no registro da cesta na capital paulista, a mais cara do mês -, o valor deveria ser de R$ 7.229,32 ou 4,76 vezes o piso mínimo.
Em relação ao salário mínimo líquido, descontado de 7,5% da Previdência Social, o instituto observou que, no mesmo período, o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu em média 51,46% do rendimento para obter o conjunto básico dos alimentos.
O tempo necessário para adquirir os produtos da cesta básica em fevereiro foi de 104 horas e 43 minutos. O valor é maior do que em janeiro deste ano, que chegou 103 horas e 34 minutos. Já em fevereiro de 2024, o tempo médio para obter os produtos foi de 107 horas e 38 minutos.
Abaixo, confira o pdf disponibilizado pelo Dieese com a análise complexa.
Fonte: Agência Brasil e Dieese.
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