Trabalhadores e trabalhadoras:
No dia 5 de outubro, votamos mais uma vez, para escolhermos nossos representantes para a Assembléia Legislativa do Estado, para a Câmara Federal, para o Senado, para o Governo do Estado e para a Presidência da República. Os eleitores e eleitoras fizeram suas escolhas, porém, deixando para o segundo turno das eleições, a escolha do Governador do Estado e da Presidência da República. Na condição de dirigente sindical, tenho a obrigação de me manifestar, diante desse quadro político, pois haverá, dependendo dos resultados destas eleições, implicações diretas na vida de todos os trabalhadores, portanto, eu não poderia fugir de minhas responsabilidades.
Na história recente em nosso estado, o PMDB já administrou o Rio Grande em três mandatos, o primeiro foi através do governador Pedro Simon (1987-1990), depois Antônio Brito (1995-1999) e por último, Germano Rigotto (2003-2007). As políticas públicas do PMDB submeteram nosso povo gaúcho, às mais diversas dificuldades, com a redução do poder do estado, com a espoliação do patrimônio público, através das privatizações em todos os setores do estado gaúcho, riquezas que eram patrimônio público, passaram para a mão do empresariado, a começar pelas estradas que após serem, em grande parte reformadas pelo governo, passaram a ser pedagiadas pelas empresas privadas.
Nesta eleição, temos o velho PMDB, enrustido em uma nova figura, falando em "gestão de resultados" e se apresentando como novo, dizendo que seu partido é o Rio Grande, como se o eleitor não soubesse o passado do seu PMDB em suas administrações nefastas e recentes em nosso estado. Nesses períodos, o que mais cresceu, foram os lucros dos empresários que participaram das privatizações feitas pelo governo, arrocho no piso salarial regional, desvalorização do funcionalismo público, sucateamento da máquina pública, desemprego e a desaceleração da nossa economia. Sinto-me à vontade para escrever esse texto, pois não tenho vinculo partidário com o Partido dos Trabalhadores. Através do governador Tarso Genro, alinhado nacionalmente com o governo Dilma, o estado passou a ter um rumo, com destinação de 12% da receita do estado para a saúde, com mais oportunidade para as pessoas, mais empregos, reformas nas escolas estaduais, com o maior reajuste concedido ao magistério nas últimas décadas, com efetivação de milhares de professores e policiais, concursados, com um desenvolvimento do PIB - Produto Interno Bruto de dar inveja aos demais estados, num franco crescimento econômico e social.
Em nível federal, temos duas propostas: De um lado um governo comandado pela Presidenta Dilma Rousseff, Economista, mulher íntegra, que já foi Secretária da Fazenda e Finanças de Porto Alegre, Secretária de Minas e Energia do Estado, Ministra de Minas e Energia, Ministra da Casa Civil e Presidenta do Brasil, onde deu continuidade e aperfeiçoou, um novo ciclo de desenvolvimento econômico e social implantado no país pelo Presidente Luis Inácio Lula da Silva. De um outro lado, está a velha direita conservadora, que já comandou o Brasil por décadas, onde o PSDB ficou por oito anos no poder, através do governo FHC. Hoje, os tucanos se apresentam com uma roupagem nova, na tentativa de voltar ao poder. O governo do PSDB foi absolutamente cruel aos trabalhadores, reduzindo direitos, privatizando nossa indústria de base, criando o fator previdenciário para reduzir o valor das aposentadorias dos trabalhadores, aumentando a dívida pública e a dívida externa, governando o país de acordo com os interesses do FMI - Fundo Monetário Internacional, reduzindo profundamente nossas reservas internacionais em dólares, submetendo o país a uma recessão e o povo ao desemprego e à pobreza. Querem o poder novamente, para concluir seus maiores objetivos: Privatizar a Petrobras, a Previdência Social e implantar a terceirização em todas as atividades econômicas.
O Partido dos Trabalhadores possui um programa de governo, estratégico de crescimento do país, como nenhum outro partido, com desenvolvimento social e econômico, com diminuição da pobreza, com programas de inclusão social, reconhecidos mundialmente, programas de geração de emprego e renda, com programas transformadores como Prouni, Enem, FIES, Minha Casa Minha Vida, Minha Casa Melhor, Pronatec, Bolsa Família, PRONAF, entre outros. A crise capitalista internacional iniciada em 2008 levou países ricos ao fracasso, mas, o governo Petista, soube comandar as rédeas da nossa economia transformando o Brasil na 6ª maior economia mundial. O governo Dilma combateu a corrupção como nenhum outro em nossa história, investindo em infra-estrutura, estradas, pontes, aeroportos e portos. Construiu centenas de escolas técnicas, universidades e hospitais. Por conta destes fatores, temos hoje, uma das menores taxas desemprego no mundo, nosso país é um dos maiores canteiros de obra da atualidade, com emprego e oportunidades para todos.
Diante desse quadro político, econômico e social, não vejo nenhuma outra possibilidade melhor. Votarei sim, em Tarso Genro, votarei sim, em Dilma Rousseff e convido a todos as trabalhadoras e trabalhadores de nossa base a fazer o mesmo. Existem coisas para melhorar? Sim existem, existe corrupção? Sim existe, mas temos as pessoas certas para melhorar e nelas depositaremos o futuro de nosso estado e de nosso país. Para Governador é Tarso Genro (13) e para Presidência é Dilma (13).
Um abraço a todas e a todos!
Solismar Zembrucki Silveira
Diretor de Divulgação e Cultura
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