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Quem pode fazer avançar a pauta dos trabalhadores????



Dilma, Aécio ou Marina?????

O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) não tem nenhuma dúvida que, dentre os três candidatos melhores posicionados nas pesquisas de intenções de voto, a presidenta Dilma Rousseff é a que melhor pode fazer avançar a pauta histórica dos trabalhadores. A conclusão se baseia no cruzamento dos dados extraídos dos programas de governo dos candidatos, do acompanhamento minucioso do perfil político de cada um, da análise da correlação de forças que terão que enfrentar no parlamento e, principalmente, da avaliação de quem são os colaboradores que os cercam.

"Os programas de governo escondem mais do que revelam, apenas dão pistas. Os cidadãos devem prestar atenção nas falas dos candidatos, mas principalmente nas pessoas que estão no entorno desses candidatos, que farão parte de equipe dele se for eleito. Fique Alerta: Presidente da República nenhum faz nada isoladamente. O que ele faz é a partir do que pensa sua equipe, do que formula sua equipe".

O diretor do Diap que, desde 1983, assessora centenas de entidades sindicais no sentido de buscar a aprovação das pautas dos trabalhadores no parlamento, também avalia as prováveis correlações de força que cada candidato irá enfrentar no Congresso, se eleito, para fazer aprovar o programa que prometem ao povo brasileiro.

Reformas: "Dos três candidatos postos, quem teria uma base aliada mais consistente no congresso seria a Dilma. No caso do Aécio, embora possa ter uma bancada um pouco maior do que a da Marina vai enfrentar uma oposição muito forte. Então, não vai ser fácil ele aprovar reforma alguma. Já a Marina, embora possa ter a simpatia de alguns setores liberais, vai partir de uma base parlamentar muito pequena". A tendência caso aconteça à reeleição da Dilma, se faça algumas reformas, principalmente a política e a tributária.

POSTURA DO PAÍS NO ENFRENTAMENTO DA CRISE ECONOMICA MUNDIAL

Dilma deixou bastante clara sua posição pela defesa dos trabalhadores e dos mais humildes, principalmente no modelo adotado para o enfrentamento da crise econômica mundial. Adotou medidas de incentivo ao setor produtivo para gerar empregos e renda, como incentivos fiscais e desoneração da folha e ampliou e intensificou os programas sociais. Isso está permitindo que o país passe esse momento de turbulência com conforto, sem entrar em recessão, sem desemprego.

E se tivéssemos uma postura ortodoxa liberal no combate a crise?

Existem dois caminhos para o enfrentamento da crise: o mais ortodoxo é o do ajuste fiscal, que prevê o aumento elevado das taxas de juros e leva à recessão e à redução dos programas sociais, do emprego e da renda. "Este é o caminho clássico, ortodoxo: se comportar e se conduzir de acordo com agenda dos credores, cortar direitos para gerar superávit e garantir o pagamento da dívida". A título de comparação, se estivesse à frente do governo alguém com perfil liberal e subordinado ao mercado financeiro, ele faria certamente o ajuste. "As contas públicas até poderiam eventualmente ficar arrumadas, mas o povo ficaria na miséria, desempregado e revoltado". O segundo é a adoção de políticas anticíclicas que, conforme análises, felizmente foi o escolhido pela presidenta.

EM RELAÇÃO AO MUNDO DO TRABALHO

As concepções do PSDB não mudaram de posicionamento desde a saída de FHC da presidência da república, o candidato Aécio certamente trabalhará no sentido de desregulamentar as leis de proteção aos trabalhadores. Ou seja, de criar condições para que o empregador, que é a parte mais forte nessa relação, possa suprimir ou reduzir direitos dos empregados.

Para o mundo do trabalho, Marina ainda é uma incógnita. "Quando ela estava no PT, ela seguia a orientação do partido. Portanto, votou a favor dos trabalhadores em várias matérias. Mas ela tem uma visão em relação ao mundo do trabalho de que, se der liberdade para os trabalhadores, eles resolvem seus problemas. Então, o risco de que ela possa flexibilizar a legislação do trabalho é grande".

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