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Reforma da Previdência de Bolsonaro é aprovada no Congresso.



Mais uma vitória do poder econômico – o Brasil pode virar um Chile ou um México, onde os ricos estão cada vez mais ricos, e os pobres cada vez mais pobres.

A REFORMA PREJUDICA VIÚVOS E VIÚVAS

Em novembro, quando o Congresso Nacional promulgar a reforma, as pensões por morte não serão mais de 100% do valor do benefício recebido pelo trabalhador falecido. As viúvas, viúvos e órfãos terão direito a somente 60% do valor do benefício.

Confira o que muda na Aposentadoria:

1) Obrigatoriedade de idade mínima para se aposentar - 62 anos para mulheres e 65 anos para homens.

2) Tempo mínimo de contribuição - 15 anos, no mínimo, para mulheres e 20 anos, no mínimo, para homens que começarem a trabalhar depois que a reforma entrar em vigor.

3) Benefício integral só com 40 anos de contribuição - mulheres receberão 100% do valor da aposentadoria depois de contribuírem ao INSS por 35 anos. Já os homens, terão que contribuir por 40 anos para terem o benefício integral.

4) Cálculo da média do salário reduz o valor do benefício - média será calculada com base em 100% dos salários; hoje são usados os 80% maiores salários desde 1994 e descartados os 20% menores.

5) Servidores públicos - mulheres podem se aposentar aos 62 anos e homens, aos 65, ambos com 25 anos de contribuição, 10 anos no serviço público e 5 anos no mesmo cargo.

6) Transição - impõe regras duríssimas de transição, aumentando o tempo de contribuição ao trabalhador que estaria prestes a se aposentar.

O pior ainda está por vir

Para a presidente do IBDP, Adriane Bramante, apesar do texto inicial da Reforma da Previdência ter sido bem pior do que o agora aprovado, ainda tem muitos pontos prejudiciais à classe trabalhadora, e a situação de penúria de aposentados e pensionistas vai piorar.

“Hoje a média de uma aposentadoria é de R$ 1.460,00. Daqui a cinco anos será apenas de um salário mínimo [R$ 998,00] porque vêm novas medidas, outras leis complementares de retirada de direitos”, acredita a advogada.

A reforma retira da Previdência o adjetivo social. Agora é só uma Previdência para garantir a sobrevivência, a subsistência. É o desmonte total", ressalta Adriane Bramante.

Fonte: CUT Brasil

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