Tramita no Senado Federal, o PLS 87/10, do ex-senador e atual deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG), que regulamenta (expande) a contratação de serviços de terceiros. O projeto recebeu parecer favorável na forma de substitutivo na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que agendou a votação da matéria para quarta-feira (13). Tal qual o relatório do deputado Arthur Maia (PL 4.330), a proposta de Azeredo ampliação a modalidade de contratação. O projeto em discussão na Câmara está pronto para votação em plenário. Três curiosidades chamam atenção em relação a este projeto. A primeira é que a matéria ficou mais de dois anos sem parecer, tendo como última relatora, a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO). Tanto na Câmara quanto no Senado, o conteúdo converge com as premissas patronais. A segunda é que a matéria será apreciada pela CCJ e depois na CAS, em decisão terminativa. Ou seja, sendo aprovada e não havendo recurso contra a decisão do último colegiado vai à Câmara dos Deputados. E a terceira é que não é uma coincidência este parecer igual ao do projeto na Câmara. Trata-se, pois, de uma articulação da bancada empresarial que fecha o cerca em torno do tema e dificulta mais ainda uma negociação em bases razoáveis, do ponto de vista do movimento sindical. Parecer O substitutivo nada muda o texto em discussão na Câmara dos Deputados. Contempla as premissas apoiadas pelo setor patronal como a terceirização na execução de serviços inerentes a qualquer atividade da contratante (meio e fim) e a responsabilidade subsidiária como regra e solidária como exceção.
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Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias
do Papel, Papelão e Cortiça - Guaíba-RS.
Fundado em 27/11/1951. Filiado à CUT.
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