A FESPAM, reunida em Itapema – SC, em nota se manifesta em apoio ao povo chileno e ao povo boliviano. Ambos estão nas ruas com todas as forças populares para resgatar seus países das forças que provocam a desigualdade social.
No Chile, a cartilha neoliberal governou desde o fim da ditadura Pinochet, que entregou a nação ao poder econômico em detrimento ao povo que produz as riquezas, privatizando tudo, inclusive a educação, a saúde e o sistema previdenciário. O pobre ficou mais pobre e o aposentado sem o mínimo para sobreviver dignamente. Piñera quer dar ao atual Congresso poder constituinte. As multidões querem um plebiscito para, então, convocar um novo legislativo como poder constituinte.
Na Bolívia, o povo está nas ruas e não reconhece a senadora Jeanine Anãz, que usurpou a presidência, se declara branca e cristã, desprezando os indígenas, maioria no país. A repressão violenta, condenada pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos, não retira a pressão do povo nas ruas por eleições livres.
Por outro lado, na Argentina, em dezembro, tomará posse um governo progressista, que tem a árdua tarefa de refazer um país que foi sucateado por um governo neoliberal, empobreceu mais a nação para favorecer uma minoria.
No Brasil, a cartilha neoliberal está no mesmo caminho do Chile e do que também não deu certo na Argentina, o povo brasileiro deve olhar os exemplos vizinhos e colocar na rua sua indignação, pois somente com mobilização se diminui as desigualdades, rumo à justiça social. Nesse sentido a FESPAM – organização dos trabalhadores do Mercosul, é solidária na luta pela valorização da vida.
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