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Boletim Sinpacel Campanha Salarial 2020/21.



Enquanto nas empresas do setor de celulose e papel em SC, PR e SP houve um reconhecimento e valorização de seus funcionários nas suas negociações coletivas, nas quais foram mantidas a reposição da inflação e seus históricos abonos, aqui em Guaíba está sendo diferente.

A proposta das empresas é reduzir o histórico abono salarial, abono que há mais de 20 anos faz parte do orçamento dos trabalhadores no final do ano a partir de 1º outubro, data-base da categoria.

Enquanto no Brasil, as empresas do setor de celulose e papel estão recompensando seus trabalhadores, mantendo seus ganhos na pandemia, na base de Guaíba a ordem é reduzir custos em cima de quem mais precisa.

Em São Paulo, a Softys, de propriedade da CMPC, vai pagar abono de R$ 2.080,00, aqui querem pagar R$ 900,00, mesmo depois dos trabalhadores terem por 8 meses trabalhado com jornada de 12 horas para manter as atividades da empresa.

A Santher também acha que trabalhador gaúcho vale menos, pois em São Paulo vai pagar abono de R$ 2.080,00 e aqui quer pagar R$ 900,00.

Na CMPC – Celulose Riograndense o jogo é o mesmo, mesmo sendo sua unidade de maior lucratividade. No discurso somos os heróis que mantém as atividades da empresa na pandemia, por 71 dias foi reduzida a folga para garantir o funcionamento, recorde de produção, Dólar em alta, lucratividade se mantendo. Mas a condecoração dos heróis é uma “medalha de lata”, um abono de R$900,00.

A Celupa/Melitta está sendo conivente com essa desconsideração com os trabalhadores. A empresa, quando precisou dos trabalhadores para aumentar sua jornada de trabalho e aumentar sua produção, mesmo na pandemia, contou com a colaboração dos seus empregados. Agora quando pode retribuir a sua alta lucratividade, quer lucrar mais ainda tirando do bolso dos trabalhadores.

A insatisfação dos trabalhadores é grande, as empresas devem reconsiderar suas posições e seguir os exemplos do restante do país, valorizando quem não parou na pandemia e manteve a produção e a lucratividade das empresas do setor.

Próxima reunião de negociação - 13/11 – sexta-feira, às 14h

Trabalhador, fique mobilizado, não admita tratamento inferior, você merece toda consideração nessa pandemia, mantenha os protocolos e cuide de sua saúde.

O poder econômico não tem limites, não bastou a reforma trabalhista, a reforma da previdência, agora querem tirar direto do seu bolso.

No dia 15, de frente para a urna eletrônica, vote em quem tem compromisso com os trabalhadores, pois além da luta, esse é um dos caminhos para preservar direitos.



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