top of page

CMPC Celulose Riograndense demite 85 trabalhadores.

No dia 15 de março, a CMPC iniciou o processo de demissão de 85 trabalhadores. Não bastasse a redução de 7,0% do adicional de turnos para quem labora em turnos ininterruptos, vem agora essa redução de postos de trabalho por parte da empresa, que opera com alta lucratividade - no ano de 2018 bateu recorde de produção e gerou uma receita acima de R$ 8 bilhões.

Ao SINPACEL coube negociar um pacote de benefícios aos trabalhadores desligados, no qual foi ampliado por quatro meses o vale-mercado e a assistência médica, garantido abono indenizatório de um salário nominal, bem como o pagamento do valor relativo aos veteranos, além de uma consultoria de recolocação no mercado de trabalho.

Na avaliação da diretoria do SINPACEL, a lógica da nova administração da Celulose Riograndense é mostrar serviço aos acionistas, mesmo que esse serviço aumente a carga de trabalho de quem vê seus colegas perder seus sustentos em um país cujo governo não tem política de geração de emprego e renda.

De acordo com João Caldas, presidente do SINPACEL, o ambiente na empresa está muito ruim. “Há pouco tempo um acidente fatal, depois a redução do ganho dos trabalhadores e, agora, a redução do quadro de funcionários. E, nesse momento inoportuno, no qual o menos pior seria deixar o tempo passar, a empresa divulga um vídeo motivacional, solicitando que os trabalhadores compartilhem. Lamentável”, resumiu.

26 visualizações0 comentário

Comments


bottom of page