Pauta da classe trabalhadora é atendida pelo governo Lula.
- profmarcioviegas
- há 3 dias
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Uma promessa de campanha foi cumprida pelo presidente Lula ao sancionar, no mês de novembro, a isenção do Imposto de Renda para rendimentos mensais de até R$ 5 mil. O governo estima que cerca de 10 milhões de contribuintes serão beneficiados.
No Rio Grande do Sul, o impacto será direto: segundo dados da Receita Federal, 849,7 mil trabalhadores ficarão totalmente isentos, e outros 412,7 mil, com rendas entre R$ 5 mil e R$ 7,35 mil, terão redução progressiva do imposto. Com isso, o número de pessoas que não pagarão IR no estado sobe de 1,02 milhão para 1,87 milhão, garantindo alívio imediato no orçamento de centenas de milhares de famílias gaúchas.
Esse dinheiro que deixa de ser recolhido e permanece no bolso dos trabalhadores tem efeito concreto na vida cotidiana. Uma professora estadual que recebe cerca de R$ 5 mil, por exemplo, terá uma economia anual de aproximadamente R$ 4.170, ajudando a custear despesas como internet, medicamentos, livros e transporte.
Para compensar a perda de arrecadação, a nova lei aumenta a taxação das altas rendas, a partir de R$ 600 mil anuais. Estima-se que cerca de 140 mil brasileiros sejam atingidos. A cobrança é gradual, com alíquota máxima de até 10% sobre os rendimentos. Quem já paga esse percentual ou mais não será impactado. Assim, não há prejuízo fiscal nem necessidade de cortes em serviços públicos.
Apesar desse avanço rumo à justiça tributária, o Brasil segue entre os países mais desiguais do mundo: o 1% mais rico concentra 63% da riqueza nacional, enquanto a metade mais pobre detém apenas 2%.
O papel dos sindicatos na pauta da classe trabalhadora
Os compromissos assumidos em campanhas eleitorais são historicamente reivindicados pelos sindicatos organizados nas Centrais Sindicais. Após as eleições, essas entidades seguem cobrando a efetivação das promessas. O lobby no Congresso Nacional e junto ao governo federal deve ser permanente por parte da classe trabalhadora.
Agora, o foco está na redução da jornada de trabalho e no fim da escala 6x1. Como diz o slogan da CUT: “A vida não tem hora extra”. Em 2026, ano eleitoral, os trabalhadores precisam estar atentos a quem realmente tem compromisso com a classe trabalhadora. O tempo da ingenuidade já passou.







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